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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

JORNADA DO PATRIMÔNIO 2016 - ROTEIRO AVENIDA PAULISTA, DO FIM AO COMEÇO - FOTOS

Fotos: Roberta Forster

Clique na foto para vê-la ampliada.

Escultura "Plexus" (2007) de Maria Bonomi - Praça Oswaldo Cruz 

Escultura "Índio Pescador" (1928), de Francisco Leopoldo Silva - Praça Oswaldo Cruz
Casa das Rosas (1935), projeto de Ramos de Azevedo - Avenida Paulista, 37.

Mosaico (1986), projeto de Roberto Burle Marx - Parque Cultural Paulista, Alameda Santos, 74

Grafite de Oscar Niemayer (2013), de Eduardo Kobra - Visão Casa das Rosas - Avenida Paulista, 37.

Mural do Hospital Maternidade Santa Catarina - Avenida Paulista 200

24 painéis de bronze (2002), de Marco Ulguery com poemas de Eduardo Cury - Avenida Paulista, 200

Galeria do edifício Nações Unidas (1959), projeto de Abelardo de Souza - Avenida Paulista, 620/649

Escultura em árvore para apresentar as empresas - Avenida Paulista, 1000.

Escultura de Tomie Ohtake (2015), na frente do Banco Citi - Avenida Paulista, 1111

Escultura Aretuza, de Francisco Leopoldo Silva - Parque Trianon - Avenida Paulista, altura do 1500.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

O QUE É O PATRIMÔNIO CULTURAL?

Patrimônio Cultural: ampla composição

Edifícios construídos na muralha de Bayonne (França). A torre central (arredondada) é do período romano. As demais edificações tem origem na Idade Média e Idade Moderna.
Quero trazer aqui uma forma simples de tentar entender o que é patrimônio cultural. Sendo bem objetivo, toda a biodiversidade em que o homem está inserido, juntamente com a sua produção paralela a este meio, considerando assim a sua produção econômica, a urbanização, a engenharia, a arquitetura, a organização social e as diversas formas de manifestação das expressões dos indivíduos (teatro, música, artes plásticas, cinema, dentre outras), constitui a noção de patrimônio cultural.

Dentro desta concepção, uma gama infindável de manifestações representa a diversidade cultural de povos espalhados pelo planeta. Tão importante quanto entender o que é o patrimônio cultural é saber reconhecê-lo e, assim, conservá-lo e permitir que as próximas gerações possam dar prosseguimento neste processo. Por que isso deve acontecer? Pelo fato de que o a construção histórica de uma aldeia, assentamento, vilarejo, bairro, cidade ou país é determinante na formação das identidades dos povos. Por mais estruturadas que aparentemente sejam estas identidades, elas não estão isentas da influência de efeitos como a globalização e o neoliberalismo que, segundo Pierre Bourdieu, em artigo publicado no Le Monde Diplomatic, no mês de março de 1998, “tende globalmente a fazer a ruptura entre a economia e as realidades sociais”.


A experiência histórica dos Bascos

A vila construída dentro da muralha em San-Jean-Pier-de-Port (França) é uma das passagens dos peregrinos do caminho de Santiago de Compostela.
Em recente viagem à Europa, tive a oportunidade de conhecer alguns dos territórios que compõem o País Basco, estando este localizado entre a Espanha (comunidades autônomas do País Basco , composto por Bilbau, San Sebastian e Vitoria-Gazteis); Navarra (províncias de Álava e Guipuzcoa) e a França (comunidade autônoma de Iparralde, composta de Basse-Navarre, Labourd e Soule). Conhecidos pela resistência histórica a celtas, romanos, francos, visigodos, muçulmanos, castelhanos e ingleses (não sem agregar aspectos culturais de alguns destes povos), mantiveram certa unidade territorial, além daquele que lhes é considerado o bem maior da sua cultura: seu idioma, o euskara que, embora não tenha parentesco com nenhuma das línguas indo-europeias e seja a língua mais antiga em uso na Europa atualmente, somente teve sua estruturação escrita em meados do século XVI, possibilitando o fortalecimento e a união de seu povo. Apesar dos brutais golpes que sofreu durante os anos do fascismo franquista na Espanha (entre as décadas de 30 e 70, quando se proibia não só sua articulação política como o uso de sua língua), os bascos têm um compromisso irrestrito com a manutenção do seu patrimônio cultural, mesmo sem ter uma unidade territorial física e politicamente autônoma reconhecida.

Em alguns lugares em que estive no território basco francês, as escolas alfabetizam as crianças e seguem sua formação em idioma local. A atividade rural permanece com o cultivo da cereja e da pimenta, além da criação da ovelha. Conservam-se desde sítios arqueológicos de 40 mil anos de idade (Les Grottes de Sare e Grottes de D’Isturitz), passando por torres e muralhas romanas (conservadas para ressaltar o orgulho de ter resistido a eles), muralhas medievais (San Jean-Pier-de-Port) e castelos (Château Abbadia e Château D’Urtubie), jardins renascentistas (La Villa Arnaga, local em que Edmond Rostand, autor de Cyrano de Bergerac construiu a casa dos seus sonhos), trinquets de pelota basca (quadras onde praticam um jogo parecido com o squash, mas que usam as mãos para bater na bola), sem contar uma infinidade de pequenos museus com temas desde a arqueologia local ao chocolate produzido na região.

Em algumas cidades (sobretudo as litorâneas como San Jean-de-Luz e Biarritz), no entanto, a influência do turismo, principalmente de franceses, levou à perda de algumas características bascas (o abandono do idioma é a principal delas) por reproduzirem padrões de atendimento ao visitante baseados nas exigências criadas por Paris. Recentemente, rumores dão conta de que o governo francês deseja construir uma nova linha ferroviária para ligar diretamente Paris a Biarritz. Os bascos reagiram de forma negativa e já se articulam para resistir a esta empreitada, por considerar que um número maior de turistas poderia acelerar os processos de desconfiguração de sua cultura. Em se tratando de resistir para não colocar sua realidade social e identidade em risco de ruptura (forçada pelo afã da economia via turismo ditada por Paris, cidade mais visitada do mundo), os bascos têm uma grande experiência. Torçamos por eles!

Postagem original para o site Cult Cultura, em 19/06/2013.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

NOVA EDIÇÃO DO PASSEIO "PAULISTA DO FIM AO COMEÇO" EM 27/08/2016

Na semana do Patrimônio Cultura da Cidade de São Paulo, a ARILOQUE AÇÃO CULTURAL realizará a o passeio "PAULISTA DO FIM AO COMEÇO", uma reedição da caminhada realizada em maio e junho de 2016.

Grafite, arte do Studio Eduardo Kobra

DATA DE REALIZAÇÃO: 27 de agosto de 2016.

HORÁRIO: 10:00h às 13:00h - Pausa para o almoço, a cargo do participante - Retorno 14:30 às 17:00h (previsão).

NOME DO EVENTO: “"PAULISTA DO FIM AO COMEÇO”.

MEDIAÇÃO: Adriano C. Tardoque

INSCRIÇÕES: ariloque@gmail.com

PARTICIPAÇÃO GRATUITA.

Destinado ao público em geral, o principal objetivo deste passeio cultural é fazer uma caminhada para que se possa apreciar a avenida Paulista, dando ênfase a de dezoito pontos específicos, estimulando junto aos participantes a expansão do olhar para o patrimônio artístico, arquitetônico e urbano, compreendendo seus processos de transformação e a necessidade de apropriação destes bens por parte dos munícipes, na construção e fortalecimento do senso de cidadania.

A animada turma do passeio realizado em parceria com o Sesc Santana - 07/05/2016
Este mesmo passeio já foi realizado em outras duas ocasiões, sendo a primeira delas no dia 07 maio de 2016, em parceria do Sesc Santana que proporcionou além do passeio, belas intervenções por parte do  Ateliê Teatro e o acompanhamento da experiente guia de turismo, Maria de Las Dolores.

Detalhes que passavam desapercebidos anteriormente, foram notados pela turma e, 12/06/2016.
Em 12 de junho de 2016, aconteceu mais uma edição, como evento paralelo sugerido na programação do 8.o Encontro Paulista de Museus, uma iniciativa do Sistema Estadual de Museus - SISEM-SP, órgão ligado a Secretaria do Estado da Cultura

Nesta ocasião, o passeio faz parte dos roteiros indicados pela Jornada do Patrimônio, promovida pelo DPH - Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo, órgão da Prefeitura do Município de São Paulo. 

Venha participar conosco, conhecer, reconhecer, refletir e se apropriar do patrimônio cultural da cidade!

PROPOSTA DE ROTEIRO

1º PONTO: PRAÇA OSWALDO CRUZ
Praça Oswaldo Cruz, s/n
a) Escultura “Plexus” (2007) de Maria Bonomi .

b) Escultura “Índio pescador” (1928), de Francisco Leopoldo Silva .
2º PONTO: PARQUE CULTURAL PAULISTA (CASA DAS ROSAS)
Av. Paulista, 37 - Acesso para PARQUE CULTURAL PAULISTA, na Alameda Santos, 74


3º PONTO: HOSPITAL SANTA CATARINA
Avenida Paulista, 200
24 painéis de bronze, de Marco Ulguery e poemas de Eduardo Cury (2002). 

4º PONTO: COLÉGIO RODRIGUES ALVES
Avenida Paulista, 227
E.E. Rodrigues Alves (1919).

5º PONTO: INSTITUTO PASTEUR
Avenida Paulista, 393
Instituto Pasteur (1903).

6º PONTO: EDIFÍCIO NAÇÕES UNIDAS 
Avenida Paulista, 620/649

7º PONTO: EDIFÍCIO COMERCIAL 5ª AVENIDA
Avenida Paulista, 726
Arquitetura (1959) de Pedro Paulo de Melo Saraiva e Miguel Juliano Silva. 

8º PONTO: CRUZAMENTO AV. PAULISTA COM JOAQUIM EUGÊNIO DE LIMA
Av. Paulista, altura do 807
Rua que leva o nome do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, principal idealizador da Avenida.

9º PONTO: EDIFÍCIO PAULICÉIA
Avenida Paulista, 960
Arquitetura (1959) de Jacques Pilon e Gian Carlo Gasperine. 

10º PONTO: BANCO CITI
Avenida Paulista, 1111
Escultura de Tomie Ohtake (2015). 

11º PONTO: SHOPPING CIDADE DE SÃO PAULO
Avenida Paulista, 1290.

PAUSA PARA O ALMOÇO – 13:00 às 14:30h

12º PONTO: MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO
Avenida Paulista, 1578
a) Vão Livre do Museu (1968). 
b) Primeira transmissão de voz via rádio pelo padre Roberto Landell de Moura.

13º PONTO: PARQUE SIQUEIRA CAMPOS - TRIANON
Rua Peixoto Gomide, 949 (altura do 1500 da avenida Paulista)
a) Obra “O Fauno” (1942), de Victor Brecheret.
b) Obra “Aretuza”, de Francisco Leopoldo Silva.

14º PONTO: EDIFÍCIO BARONESA DE ARARI
Avenida Paulista, 1745
a) Maior edifício residencial da avenida (1955)
b) Antiga residência (construída em 1916) da Baronesa de Arari.

15º PONTO: PALACETE JOAQUIM FRANCO DE MELO
Avenida Paulista, 1919
a) Palacete Joaquim Franco de Melo (1905).
b) Futura sede do Museu da Diversidade.

16º PONTO: EDIFÍCIO CENTRAL PARK
Avenida Paulista, 2200
a) Edifício Central Park (1970). 
b) Antigo Palacete Dumont Villares (1921).

17º PONTO: CICLOVIA
A ciclovia/ciclofaixa na Avenida Paulista (2015) . 

18º PONTO: A AVENIDA PAULISTA ABERTA PARA O LAZER
A Avenida Paulista como área de lazer (2015) .